Sábado levamos os meninos ao cinema para ver “A Bela e a Fera”.
“Power Rangers” tinha acabado de estrear e vocês podem achar que faria mais sentido levá-los ao filme de luta e universo masculino, mas eu estava louca para assistir a essa versão do clássico da minha infância e resolvi arriscar. Apesar de o filme ser um romance, como a grande maioria dos filmes da Disney, e ter como fio condutor o amor entre um homem e uma mulher, não é um filme totalmente “mulherzinha”, também fala do amor entre amigos, entre pai e filha, mostra o amor entre pessoas do mesmo sexto e traz importantes lições.
A primeira delas – e que dá origem à maldição – é ajudar ao próximo. Depois vêm as lições de não julgar pela aparência, respeitar o próximo, confiar nas pessoas, não desistir dos sonhos, ser autêntico e muitas outras. O filme ainda mostra a importância de adquirir conhecimento (importante para a fase atual pela qual passamos, de alfabetização e nova escola). Os meninos adoraram! Luca tem seis anos e Enrico dois anos e cinco meses. Achamos o pequeno pudesse querer sair no meio com medo da fera, mas ele não ficou com medo e disse que “gostou muito”. Só os óculos 3D que causaram um pouco de incômodo, pois eram grandes demais para ele e ficavam caindo. O melhor teria sido ir a uma sessão sem ser 3D, mas os horários estavam ruins perto de casa…
A única coisa que incomodou o Luca, o mais velho, foram as mortes da mãe da Bela e dos pais do príncipe: “Por que os pais sempre morrem nos filmes?”, ele me perguntou. Tipo de pergunta que a gente não gostaria de ouvir, né? Mas além de explicar que isso também acontece na vida real e é muito triste, eu disse que acontece com tanta frenquência nos filmes porque a maioria deles são originados de histórias antigas, escritas em uma época em que não havia vacinas. Pronto, virei a página e consegui fazer ele ver a importância de tomar vacinas!