Vi esse pensamento no Facebook e adorei, mas queria complementar com a minha opinião. Eu não sou contra Smartphones nem tablets, aqui em casa eles entram sim e não são exclusivamente vilões, têm um lado bom, mas acredito que, como tudo na vida precisa ter um equilíbrio.
A minha leitura do texto acima é de que a criança pequena não precisa de um smartphone, é a gente que acaba apresentando o objeto para ela, pois é prático para nós e acaba sendo um “cala boca”. Às crianças maiores não adianta negar e fingir que não existe, pois elas vão acabar conhecendo com familiares ou amigos e eu penso que o que é negado, quando usado, acaba extrapolando o saudável.
Musicalidade
A música é sempre um ótimo incentivo para as crianças e até adultos, desenvolve muitas habilidades sócioemocionais nas pessoas e só traz benefícios. Mas também não acho que o celular seja esse bicho de sete cabeças. Seu filho pode jogar um jogo educativo (meu pequeno gosta de um de escovar os dentes), assistir a um canal bacana no Youtube como Manual do Mundo ou assistir a um filme infantil.
Nós fizemos tudo isso na infância, mas era no computador ou no VHS. A diferença para os dias de hoje é que essas atvidades se tornaram móveis. O celular é uma realidade da vida atual, não adianta negá-lo. É preciso sim controlar o que o seu filho está assistindo e impor limites de conteúdo, horário e tempo. Aqui além do dias e horários em que eles podem assistir, existe limite de tempo e o meu mais novo sabe que não pode assistir à família Neto e quando eles aparecem em algum vídeo do Youtube ele já tira. Antes me chamava e dizia: “apareceram aqueles que eu não posso ver”.
Limites
Outro dia vi uma blogueira dizendo que proibe que a filha use o celular nas refeições, seja em casa ou nos restaurantes. Para ela isso faz sentido, talvez para você não faça. Ela tem uma filha, você pode ter dois, três ou quatro, pode não ter babá, enfim… Defina o que faz sentido para você e explique as regras para seus filhos, Limite é importante e eles precisam disso. Cabe a cada família definir os limites que mais combinam com sua rotina, seus valores etc. Acho que não pode ser algo liberado, pois causa sim vício e dependência e há muitas outras atividades bacanas para seu filho fazer longe das telas.