O filme “Um Monstro em Paris” é uma animação de 2011, mas eu não lembro de ele ter passado nos cinemas do Brasil na época. Pelo que andei pesquisando ele fez muito sucesso com os críticos, mas não teve sucesso de público. O filme se passa em 1910 e conta a história de uma pulga que fica gigante após um acidente em um laboratório químico. A pulga sai pulando desesperada pelos telhados de Paris e quem se depara com ela acredita se tratar de um monstro. Em pouco tempo o pânico se espalha pela cidade e o monstro começa a ser caçado. Os responsáveis pelo acidente também embarcam nessa caçada, Emile, um apaixonado por filmes que trabalha como projecionista em uma sala de exibição, e Raoul, um criativo inventor.
Preconceito
“Um Monstro em Paris” traz uma mistura na medida de aventura, romance e amizade. Mas o que achei mais legal mesmo foi a mensagem sobre preconceito, a importância de não julgarmos ao primeiro olhar. Aproveitei o gancho e conversei com as crianças sobre o assunto. Afinal, o “monstro” é na verdade doce, amigo, querido, e quem descobre isso é Lucille, uma jovem e arrogante cantora que de início também se assusta com a criatura. Porém ao ouvi-la cantar – um dos efeitos do acidente que misturou uma poção que dá a quem a toma uma voz suave de cantor – fica encantada e decide ajudá-lo a se esconder da caçada que se armara contra ele. Francoeur, como foi chamado o monstro por Lucille, se apresenta com ela no cabaré e se torna um grande sucesso despertando a curiosidade das pessoas. Mas o comissário da polícia Maynott não se encanta e intensifica ainda mais a caçada. O resto não vou contar para não perder a graça.
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