Fizemos um bate-volta em São Paulo e Santos no último fim de semana para comemorar o aniversário da bisavó dos meninos (minha avó, que apagou 96 velinhas!) e aproveitamos a manhã de domingo para conhecer o Museu Catavento, que fica no Brás, pertinho do Mercado Municipal. A ideia era aproveitar e almoçar no Mercado, mas por causa do Dia das Mães estava fechado. O museu foi uma adorável surpresa! É um espaço interativo onde as crianças aprendem, podem tocar em diversas instalações e matam a curiosidade. São quatro seções (Universo, Vida, Engenho e Sociedade) e mais de 150 atrações.

Antes mesmo de entrar no prédio do museu (que, aliás, é uma construção antiga lindinha) as crianças já começam a se divertir com atrações como diversos vagões de trem antigos, Maria Fumaça, aviões do acervo da Embraer (um deles aberto para as crianças entrarem e tirarem fotos), charretes, uma instalação que te permite ouvir e falar à distância, como se fosse um telefone sem fio menos improvisado e uma outra que as crianças adoraram que gera uma ilusão de ótica, fazendo parecer que as pessoas da esquerda são menores que as da direita.

O único porém foi que estávamos com pouco tempo porque voltaríamos para o RJ no próprio domingo e ainda íamos almoçar. Vale a pena reservar um dia em que você não tenha nenhuma outra programação para curtir todas as atrações, pois além das áreas abertas a todos, há seções fechadas, com capacidade limitada e restrição de idade, para as quais precisa pegar senha. Acabamos só conseguindo ir a uma dessas seções, que foi a do Laboratório de Química, em que dois instrutores explicam alguns conceitos e comportamentos de materiais e fazem experimentos. Os meninos adoraram ver a bancada pegando fogo e formando um coração e ficaram impressionantes com o barulho da explosão de um balão de festa (bexiga, para os paulistas).

A capacidade das seções varia de 20 a 44 pessoas e há distribuição de senhas para o período da manhã e da tarde (essas só são distribuídas à tarde mesmo). Cada pessoa pode pegar duas senhas para cada um dos dois períodos. É legal tentar ver antes qual é a restrição etária de cada seção fechada para já chegar com uma lista de opções possível. Tentamos, por exemplo, ir na “Dinos do Brasil”, mas é só a partir de 9 anos. No site do museu eles recomendam a visitação para crianças a partir de 7 anos, mas o Luca ainda tem 6 anos e adorou. O pequeno de 2,5 anos também se divertiu bastante! As seções fechadas são: Capacidade de público por seção fechada: Nanoaventura (capacidade: 36 pessoas), Laboratório de Química (44 pessoas), Monte dos Sábios/Parede de Escalada (30 pessoas), Do Macaco ao Homem (20 pessoas), Se Liga no Lego (24 pessoas), Viagem ao fundo do mar (24 pessoas), Aventura no Sistema Solar (24 pessoas), Estúdio de Tv (30 pessoas), Visita Histórica (20 pessoas) e Dinos do Brasil (25 pessoas).

Das seções abertas, a que as crianças mais gostaram foi a do Engenho, que tem a sala das ilusões, atrações de mecânica, luz e óptica, som, fluidos e eletromagnetismo. Essa última é uma muito bacana que deixa todo mundo de cabelo em pé, literalmente, ao colocar a mão em uma esfera eletrificada. Se você encostar em alguém antes de colocar o pé no chão leva até um pequeno choque (aconteceu comigo quando fui ajudar uma das crianças que estavam com a gente, mas não foi nada demais). Outra atração que adoraram foi a dos fluidos, em que você entra num círculo e consegue fazer um bolha de sabão enorme à sua volta. Um ponto muito positivo também é o valor da entrada, R$ 6,00 a inteira. O Catavento possui estacionamento (até quatro horas, R$ 15,00 e o adicional por hora custa R$ 5,00). Foi um programa muito legal tanto para as crianças quanto para os adultos. O Catavento desconstrói aquela ideia de museu em que o visitante só observa, lê e ouve explicações. Queremos voltar!

 

Museu Catavento

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